terça-feira, 5 de agosto de 2014

Berna Reale

(1965, Belém, PA) Berna Reale trabalha com instalações e performances. Estudou arte na Universidade Federal do Pará e participou de diversas exposições individuais e coletivas no Brasil e na Europa, como a Bienal de Cerveira (Vila Nova de Cerveira, Portugal), 2005, e a Bienal de Fotografia de Liège (Bélgica), 2006; além das exposições Artistas comprometidos? Tavez, na Fundação Calouste Gulbenkian (Lisboa, Portugal), 2014; FotoBienalMasp, no MASP (São Paulo, SP), 2013; Vazio de Nós, no Museu de Arte do Rio (Rio de Janeiro, RJ), 2013; Amazônia – Ciclos da Modernidade, no Centro Cultural Banco do Brasil (Rio de Janeiro), 2012; e “from the margin to the edge”, na Somerset House (Londres, Inglaterra), 2012. Recebeu o grande prêmio do Salão Arte Pará (Belém, PA), 2009; foi selecionada para o Rumos Visuais – Itaú Cultural, em 2011, e para o Prêmio PIPA, em 2012 e 2013 (sendo finalista neste último). A violência tem sido, nos últimos anos, o seu grande foco de atenção. Reale tornou-se perita criminal do Centro de Perícias Científicas do Estado do Pará e vive de perto as mais diversas questões de delito e conflitos sociais. Suas performances são pensadas com o objetivo de criar um ruído provocador de reflexão. 
(http://www.galeriamillan.com.br/pt-BR/artista/berna-reale)


Vídeo:
Berna Reale - Palomo


Texto1: Reinvençao do feminino na performance - Michele Campos

RESUMO
Nos anos 60 e 70 a arte performática foi veículo da afirmação feminista. Era a época da liberação sexual e das estéticas de ruptura de padrões. A arte feminista (inspirada na obra de Simone de Beauvoir) buscava formas de inversão dos valores patriarcalistas. Porém, como a performance reinventa a questão feminina hoje, diante das novas possibilidades de acesso a várias manifestações artísticas passadas em ferramentas como o Youtube? Segundo Schechner (2011), “não há chance de que alguma coisa ainda possa ser original; temos de rearranjar, recontextualizar”. Assim, novas experiências podem dar outros sentidos às antigas reivindicações feministas. Partiremos de um panorama das principais performers e alguns desdobramentos de trabalhos realizados por artistas influenciadas por Marina Abramovic, Carolee Schneemann, Yoko Ono, Martha Rosler, Valie EXPORT, e Orlan; propondo uma análise sobre a performance da paraense Berna Reale no cenário sociocultural de Belém, marcado por colonizações, conservadorismo, e pela cultura afro-indígena. Esta artista foi citada em O Globo (17/06/2012) como “a Marina Abramovic do Pará”, por sua releitura e apropriação da arte performática na contemporaneidade.
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Texto2: Berna Reale - A importância do choque e do silêncio - Susana de Noronha Vasconcelos Teixeira da Rocha

Resumo: O presente artigo dá a conhecer o trabalho da artista contemporânea Berna Reale, incidindo particularmente na sua obra performativa. Destacam-se nesse contexto duas características marcantes nas suas performances: o choque como meio de comunicação, e o silêncio perante a violência.
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Link do vídeo de sua performance Limite Zero (2012):
https://vimeo.com/37678937

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