UM E TRÊS COLETIVOS é uma ação performática articulada para deflagar uma reflexão sobre as práticas e os mecanismos de definição crítico-teórica acerca dos coletivos de arte.
Premiado no 66º Salão de Abril de Fortaleza (2015), o trabalho parte da obra "Uma e Três Cadeiras", realizada por Joseph Kosuth em 1965, onde o coletivo Filé de Peixe inverte o procedimento tautológico na Arte Conceitual, em que os trabalhos buscavam ser a expressão literal de suas próprias definições artísticas, para mencionar justamente o contrário: a impossibilidade (na qual acreditamos) de se estabelecer uma morfologia típica-comum, uma representação ou conceito que possam ser tomados como gerais na definição de uma prática artística coletiva. Trata-se de discutir os sentidos de um coletivo artístico, em que medida refletem ou não a busca por um conceito permanentemente em aberto, manifestam ou não um esforço poético de indefinição, mantendo-se sempre múltiplas e diversas as justificativas acerca de suas motivações e propósitos.
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