A performance “Para onde vou?” pensada pela bolsista de
extensão Mariana Schumacher foi feita hoje, dia 28 de outubro de 2014, na concha
acústica da UERJ com a colaboração de Marina Silva e Natalia Rey. Na realidade,
ela foi interrompida por funcionários da Universidade por infringir a ordem que
não permite que esse tipo de manifestação artística aconteça, ou seja, pinturas,
desenhos e cartazes são proibidos na estrutura física da Universidade.
A ação tem como fonte de inspiração a angústia de termos que
decidir o futuro profissional diante de tantas possibilidades que acredito atingir
muitos outros jovens além de mim. A pergunta que paira na minha cabeça acaba se
tornando um pedido de socorro aqueles que passam e vêem a frase escrita no chão.
Dessa forma, questionando-se também se estão no caminho certo, digo, no caminho
da felicidade pessoal. A ação “Para onde vou?” muito se assemelha com a feita
anteriormente “Você sabe para onde está indo ou apenas segue o fluxo?” pois
ambas tem a mesma questão por trás.
A paralisação da performance na metade deixou rastros de um “para”
no chão. Não à toa que essa palavra nos remeta ao verbo parar, proibir. A
sociedade não permite a livre expressão, vivemos em uma falsa liberdade. Além
de parar, tive que limpar a “sujeira” que causei, não podendo finalizar a ação
e gerar a reflexão que gostaria no restante das pessoas.
O funcionário me perguntou quem tinha autorizado aquilo e eu
respondi que não pedi autorização para ninguém, uma ação performática não tem o
mesmo sentido se permitida. A performance deve ser fuleragem, assim como
defende a artista Bia Medeiros.
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Registro: Natalia Rey |
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