quinta-feira, 24 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
domingo, 20 de setembro de 2015
sábado, 19 de setembro de 2015
Balada itinerante
A ação "Balada itinerante" reafirma a relação entre performance e som. Através da música, em ritmo mais acelerado, o performer executa livremente uma dança. Apenas se baseando em movimentos soltos no espaço, cria-se então uma atmosfera dançante e envolvente. Ao caminhar pela rua, o performer é capaz de perceber que lugares precisam da vida que o som traz e começa a ação. Buscando diferentes lugares, ele segue reiniciando.
O objetivo da performance é o de libertar o corpo, o qual muitas vezes fica restrito a dançar apenas em locais fechados. A música, capaz de tocar os seres humanos de diversas formas, deve libertar e não prender.
O objetivo da performance é o de libertar o corpo, o qual muitas vezes fica restrito a dançar apenas em locais fechados. A música, capaz de tocar os seres humanos de diversas formas, deve libertar e não prender.
Data: 17/09/2015
Duração: 30 mins
Performer: Mariana Schumacher
Registro: Bruner Santos
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
Cia. Excessos
![]() |
Fotografia de Patrícia Marques |
Sobre a Cia. Excessos
A Cia. Excessos é formada pelos artistas Paulo Aureliano da Mata e Tales Frey, cuja característica
principal, nas suas concepções, é a multidisciplinaridade. Esse duo vem construindo uma pesquisa cênica
de forma híbrida, tendo em vista os possíveis diálogos entre vídeo, teatro, performance e fotografia.
A companhia conta também com artistas convidados para integrar a equipe técnica da maior parte dos
trabalhos.
Statement
O corpo é pivô nas nossas concepções artísticas. Não nos centramos unicamente no logos. Procuramos
validar o discurso figural através dos cruzamentos de linguagens artísticas, trazendo à tona os nossos
instintos particulares, que são aflorados de forma espontânea ou, inversamente, até mesmo consciente.
O corpo é agente principal nas nossas criações, tanto o que surge da sua materialidade mais lógica quanto
ao universo onírico que dele advém num estado de inconsciência. A arte é o porta-voz do nosso
microcosmo e, como nós precisamos nos comunicar com o macrocosmo, produzimos arte, vivemos arte.
A vida e a arte se fundem nos nossos trabalhos, que, muitas vezes, exploram políticas queer para gerar
pensamento crítico contra uma relação de poder controlador/disciplinar amparado numa lógica
proporcionada pelos regimes de normalização.
Paulo Aureliano da Mata e Tales Frey (Cia. Excessos)
Fonte:
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
Meu corpo é um acontecimento
Universidade Federal de Minas Gerais
Escola de Belas Artes
Mestrado em Artes
2009
Arte e Tecnologia da Imagem
Profa. Dra. Patricia Dias Franca Huchet
Wagner Rossi Campos
Área de Concentração:
Orientadora:
RESUMO
O trabalho que segue, MEU CORPO É UM ACONTECIMENTO, dissertação
apresentada ao Curso de Mestrado em Artes da Escola de Belas
Artes/UFMG, investiga o corpo na primeira pessoa. Objeto e sujeito da
ação, o corpo sensível faz do ato um acontecimento. Assim, aborda
questões, tais quais: a arte da performance, a fotografia, o vídeo, os
gestos do artista, o tempo, o lugar, o individual e o global, os afetos e
percepções, a realidade e a virtualidade, objetivando uma análise capaz de
confluir teoria e prática, arte e vida. Como suporte para a pesquisa, estuda
o pensamento como um elemento construtor de mundos e suas
implicações conceituais, inseridas na contemporaneidade. Os
desdobramentos, advindos de tal reflexão, são os elementos construtores
dessa escrita.
terça-feira, 15 de setembro de 2015
CEIA
Centro de Experimentação e Formação de Arte
O CEIA – Centro de Experimentação e Informação de Arte tem coordenação geral do historiador de arte Marcos Hill e do artista plástico Marco Paulo Rolla, e coordenação editorial da artista plástica e gráfica Viviane Gandra. Intercâmbios de diversas naturezas, assim como a criação de uma rede a longa distância são metas do CEIA que já possibilitam uma série de atividades realimentadoras de idéias e processos criativos relativos à produção artística brasileira.
Saiba mais
O CEIA – Centro de Experimentação e Informação de Arte tem coordenação geral do historiador de arte Marcos Hill e do artista plástico Marco Paulo Rolla, e coordenação editorial da artista plástica e gráfica Viviane Gandra. Intercâmbios de diversas naturezas, assim como a criação de uma rede a longa distância são metas do CEIA que já possibilitam uma série de atividades realimentadoras de idéias e processos criativos relativos à produção artística brasileira.
Saiba mais
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
O corpo e o material: uma reflexão social do desejo na vida, através da Arte
Marco Paulo Rolla
Belo Horizonte Escola de Belas Artes /UFMG 2006
Belo Horizonte Escola de Belas Artes /UFMG 2006
Resumo
Atravessando a história da Arte e a do homem em busca de seus desejos, traço um paralelo entre o desenvolvimento de minhas poéticas artísticas e as ações ocorridas nessa história, buscando entender a contemporaneidade como uma causa ou um resultado de cada realidade. Relaciono as situações sociais do agora com as ações propostas em minha obra, pois somos resultado desse meio e somente mediante o distanciamento analítico podemos adquirir visões críticas da vida no presente. Ao fazer ligações com artistas e movimentos na Arte que, ao longo do processo de minha obra, chamaram a atenção por sua energia de transformação e vivacidade em suas realidades, analiso as semelhanças e a importância desses movimentos e pessoas para hoje podermos usar a Arte como um instrumento de reflexão sobre a vida.
Continuar lendo (pdf)
Atravessando a história da Arte e a do homem em busca de seus desejos, traço um paralelo entre o desenvolvimento de minhas poéticas artísticas e as ações ocorridas nessa história, buscando entender a contemporaneidade como uma causa ou um resultado de cada realidade. Relaciono as situações sociais do agora com as ações propostas em minha obra, pois somos resultado desse meio e somente mediante o distanciamento analítico podemos adquirir visões críticas da vida no presente. Ao fazer ligações com artistas e movimentos na Arte que, ao longo do processo de minha obra, chamaram a atenção por sua energia de transformação e vivacidade em suas realidades, analiso as semelhanças e a importância desses movimentos e pessoas para hoje podermos usar a Arte como um instrumento de reflexão sobre a vida.
Continuar lendo (pdf)
terça-feira, 8 de setembro de 2015
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
Mentira Repetida
Existe uma natureza comum à obra de Rodrigo, a que expressa através de seu corpo um sentido de insuficiência em frente aquilo que não se supera tão pouco se esquece ou abandona. O esforço que ele repete define seu corpo como o território da dor que se representa inumana. Carne, terra, partes que nos entrega um grito como expressão de que somos dor no limite de um corpo que age e sente, entre a consciência e o que é falta no mundo vivo, na imprecisão entre ser e existir. Sua performance figura-se no transporte tátil entre a criação e o que subverte os limites próprios de quem gritou. O grito em quem ouve é seu negativo silêncio, a decalagem entre o vivido e a cena, o abismo que é arte no gesto que dura em sentido póstumo.”O homem é uma corda atada entre o animal e o além-do-homem: uma corda sobre o abismo. Perigosa travessia, perigoso caminhar, perigoso olhar para trás, perigoso parar e tremer. O que é de grande valor no homem é o fato de ser uma ponte e não um fim”(Nietzsche). Nesta obra, a dor parece se traduzir no timbre de um corpo insuficiente. O grito surge em uma paisagem e parece um teatro épico; dura um pouco mais e se torna insistência; falta fôlego ao corpo e o grito se torna angústia. O choro tenta contê-lo e o grito se abre na deiscência que germina a dor que o artista diz que sente. “Experiência é algo que age em nós quando agimos, como se fôssemos agidos no instante mesmo em que somos agentes” (Marilena Chauí). O grito esgota o corpo que sente.
Fonte:
- http://paratyemfoco.com/multimidia/rodrigo-braga/
Fonte:
- http://paratyemfoco.com/multimidia/rodrigo-braga/
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
Rodrigo Braga
Nascido em Manaus, em 1976, viveu em Recife, onde se graduou em Artes Plásticas pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), e depois se radicou no Rio de Janeiro. Possui obras nos acervos do Museu de Arte Moderna do Rio (Coleção Gilberto Chateaubriand), no Museu de Arte Moderna de São Paulo, no Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (MAMAM) de Pernambuco, no Museu de Arte Contemporânea do Paraná e na Maison Européene de La Photographie de Paris, entre outras instituições.
Seu trabalho transita entre a performance, a fotografia e o vídeo, onde frequentemente se coloca como personagem principal de sua obra, que tem uma forte relação com a natureza. Braga participou das últimas edições da Bienal Internacional de São Paulo e da Bienal de Cerveira, em Portugal. Em 2012, venceu o Prêmio Pipa de Artes Visuais na categoria Voto Popular Exposição. Desde o fim de agosto e até o final do mês de outubro, Braga realiza Residência Artística no instituto RU, no bairro do Brooklyn, Nova York.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
terça-feira, 1 de setembro de 2015
Performance, Antropofagia, Abramovic
Lucio Agra
Revista Performatus - Ed. 6
Ano 1
Número 6
Set 2013
Texto apresentado em Mesa Redonda que acompanhou o evento Balkan Erotic Epic [Épico Erótico dos Balcãs] de Marina Abramović (palestra, exposição, instalação) realizado no SESC Pinheiros em 2006. Da mesa também participaram Fabio Cypriano e Naira Ciotti.
O título acima procura sintetizar, em três palavras-chave, alguns dos eixos sobre os quais estará construído este ensaio. Na história da performance, o trabalho de Marina Abramović tem uma localização singular, muito embora seja frequentemente assimilado ao juízo classificatório de body art. Na performance brasileira, Abramović produziu repercussões que ecoaram principalmente na obra de Renato Cohen, inclusive com referências diretas ao Balkan Baroque [Barroco dos Balcãs]. Neste evento, a presença de Marina, de sua exposição e do making of de Richard Haber, revestem-se de sentido especial para nós. A partir da fundamental leitura de Fulvio Salvadori, é possível compreender a pesquisa atual de Marina Abramović em consonância com o conceito de Antropofagia tal como formulado pelo poeta e artista Oswald de Andrade, entre nós, desde os anos 20. Artistas fundantes da performance no Brasil como Flávio de Carvalho militaram no movimento antropófago e as ideias do manifesto, retomadas nos anos 50 por Oswald de Andrade, apresentam notável proximidade com a perspectiva do trabalho atual da artista. Para desenhar este mapa da “sociedade matriarcal na era da máquina”, faço uso dos aforismos do Manifesto Antropofágico de 1928.
Assinar:
Postagens (Atom)